Pedro Caixinha, técnico do Santos, se manifestou sobre as críticas que recebeu durante o empate do Santos com o Bahia por 2 a 2, no domingo (6), pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro.
O treinador foi alvo de vaias e xingamentos por conta de suas substituições no intervalo do jogo. A torcida protestou contra a retirada de Barreal e Rollheiser, considerados destaques do primeiro tempo, para a entrada de Soltedo e Thaciano. O canto “Ei, Caixinha, vai tomar no c*”, foi entoado na Vila Belmiro.
O português disse que compreende a frustração da torcida, mas não deixou de defender a atuação do elenco na partida.
“A torcida é sempre soberana. É soberana para apoiar, para entender o momento em que o clube está e o que está fazendo daqui para frente em termos de reestruturação. Mas também é soberana para vaiar. Eu prefiro que vaiem a mim e que não vaiem os jogadores”, afirmou em coletiva pós-jogo.
Ele ainda pontuou que os ataques não influenciarão suas estratégias de jogo: “Se tiverem que descarregar, descarreguem em mim. Já viram que eu não tenho problema com essa pressão. Ela não vai me levar a não tomar as decisões”, completou.
O próximo desafio do Santos no Brasileirão será contra o Fluminense, no próximo domingo (13), às 19h30 (de Brasília), no Maracanã.
