A Polícia Civil de São Paulo abriu inquérito para investigar uma plataforma online por apologia à violência digital.
Segundo a polícia, os líderes da plataforma estariam submetendo usuários a vários tipos de violência, desde estupros virtuais a automutilação; e ainda comercializando pornografia infantil, a fim de obter fama e reconhecimento na comunidade digital. A rede social não teve o nome revelado.
O episódio foi flagrado por policiais do Núcleo de Observação e Análise Digital (Noad), que monitoravam o grupo.
A delegada coordenadora do Noad, Lisandréa Salvariego, informa que solicitou aos responsáveis da plataforma que a transmissão fosse derrubada e, com isso, encerrar o crime, mas não foi atendida. Lisandréa alerta os pais para os riscos da internet.
As equipes da polícia encaminharam o caso ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa, que instaurou o inquérito, um relatório de inteligência, com provas e argumentos dos crimes.
A plataforma responsável pela transmissão online foi intimada, e os representantes da empresa no país terão que prestar depoimento.