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Governistas ironizam público em ato pró-anistia e rejeitam proposta

Governistas se manifestaram nas redes sociais contra o ato em favor da anistia, organizado pelo pastor Silas Malafaia na avenida Paulista neste domingo (6), que contou com a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e governadores aliados.

O ato reuniu 44,9 mil pessoas, segundo estimativa do Monitor do Debate Político no Meio Digital do Cebrap e da ONG More in Common, sob a coordenação de especialistas da Universidade de São Paulo (USP). A margem de erro é de 5,4 mil pessoas, para mais ou para menos.

Segundo levantamento do Datafolha, o momento de pico do evento, durante a fala do ex-presidente, contou com 55 mil pessoas na Paulista.

Em publicações no X, antigo Twitter, integrantes do governo ironizam a quantidade de pessoas presentes e também repudiaram a proposta que beneficia participantes dos atos de 8 de janeiro de 2023. O texto está travado na Câmara dos Deputados.

A ministra da Secretaria de Relações Institucionais (SRI) e ex-presidente do PT, Gleisi Hoffmann, afirmou que o “povo brasileiro não apoia a anistia” e que os “ataques” a ministros do Supremo e ao presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), reforçam que o judiciário deve processar “os comandantes da tentativa de golpes”.

“Na boca dos golpistas, a palavra anistia se reduz a uma farsa, um projeto de lei que visa à impunidade de réus que nem foram julgados ainda. Querem apagar os fatos que aterrorizaram o país, mas não são capazes de esconder a violência e o ódio que continuam guiando suas ações. Não vão parar enquanto não forem responsabilizados, no devido processo legal, pelos crimes que cometeram contra o país e a democracia. O Brasil quer paz e justiça. #SemAnistia”, escreveu.

O perfil do PT na mesma rede social fez uma sequência de publicações contra a anistia. “Criminoso anistiado é incentivo ao crime O povo brasileiro quer justiça, não impunidade. Democracia sempre e mais”, diz um dos posts.

O presidente do PT, senador Humberto Costa (PE), também publicou vários comentários ironizando a quantidade de pessoas na manifestação. Segundo levantamento coordenado pela Universidade de São Paulo (USP), cerca de 45 mil pessoas compareceram ao ato.

“A manifestação entre o Paraíso e a Consolação ficou mais para a consolação. Consolação de um bando político que não conseguiu encher mais que 2 quarteirões com filhotes da ditadura. O povo é contra a anistia. Discussão sobre o futuro de criminosos não é no Congresso. Mas no STF”, escreveu.

O líder do governo no Senado, Randolfe Rodrigues (PT-AP), escreveu na mesma rede social que a “única anistia que nos interessa é para 90 milhões de brasileiros que ainda pagam imposto de renda”.

Lindbergh Farias (PT) disse que o ato “fracassou” e que as pessoas que compareceram foram por “ônibus fretados” pelo governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas.

“Fracasso, não adianta esconder a realidade. Pesquisa do Datafolha: 56% da população brasileira é contra a anistia. Tem mais, 67% são contra Bolsonaro ser candidato a presidente novamente. Na pesquisa do Datafolha ele apanha do Lula, Lula ganha em todos os cenários”, afirmou. “Assisti toda a manifestação. Mentira atrás de mentira”, continuou.

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