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Creche é interditada após dona ser filmada agredindo crianças

A Prefeitura de Osasco (SP) interditou na última sexta-feira (7) uma creche particular no bairro Padroeira após a divulgação de vídeos que mostram a dona do estabelecimento, Marina Rodrigues de Lima, agredindo crianças dentro da escola. A Polícia Civil instaurou inquérito policial para investigar o caso.

As agressões foram flagradas por uma ex-funcionária que trabalhou na Escola de Educação Infantil Alegria de Saber e pediu demissão após presenciar as cenas de violência. Ela gravou os vídeos e os entregou aos pais das crianças, que procuraram a polícia.

Nos vídeos, é possível ver Marina batendo e gritando com as crianças. Em um dos vídeos, ela chacoalha um aluno de 2 anos e tenta obrigá-lo a tomar um líquido. Diante da resistência do menino, ela desfere tapas no rosto dele. Veja abaixo: 

Em outro vídeo gravado pela professora, um aluno relata que tem medo da diretora. “Ela briga comigo”, diz o menino, com a voz assustada com a possibilidade de ter que interagir com Marina.

Após a divulgação do caso, a fachada da creche foi pichada com mensagens de repúdio à agressão e de apoio às vítimas.

“É um misto de desespero e tristeza”, disse Dasminy Laranjo, mãe do menino que aparece no vídeo levando tapas no rosto. “Me sinto traída”, completou.

Mãe de uma menina de 1 ano e 9 meses que também foi agredida, Kauani Ecclissi relatou à CNN que se sentiu a “pior mãe do mundo” após descobrir o que faziam com sua filha. Ela afirma que “tirava dinheiro de onde não tinha” para pagar a mensalidade da creche.

O prefeito de Osasco, Gerson Pessoa (Podemos) afirmou por meio de redes sociais que o alvará de funcionamento da creche foi cassado. “Em Osasco, nós não iremos tolerar atitudes como aquela, seja em escolas públicas ou privadas. Nossas crianças merecem respeito, amor e carinho”, declarou o prefeito.

A Prefeitura de Osasco informou que a creche permanecerá interditada até que a investigação seja concluída e que está oferecendo apoio psicológico aos pais e às crianças. A Secretaria de Educação está trabalhando para garantir que as crianças sejam transferidas para outras creches municipais.

A Polícia Civil instaurou inquérito para investigar o caso. A dona da escola foi levada à delegacia para prestar depoimento e poderá ser indiciada por maus-tratos e agressão. A ex-funcionária que denunciou o caso também foi ouvida.

A CNN tenta contato com Marina Rodrigues de Lima, e o espaço segue aberto para manifestações.

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