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Como o carnaval impacta no desempenho dos atletas?

O Carnaval é uma das festas mais tradicionais e aguardadas do Brasil. Para muitos, a chegada da folia é um período de descontração e descanso.

No entanto, quando o assunto são os atletas, a participação deles nas festas gera discussões sobre o impacto no desempenho esportivo.

Afinal, como conciliar o alto rendimento e a exigência física com momentos de lazer?

De acordo com Aline Wolff, psicóloga e líder das ações de saúde mental do Comitê Olímpico do Brasil (COB) há mais de 12 anos, é importante discutir esse tema, afastando a ideia de que o atleta deve abdicar completamente de sua vida social.

“Às vezes as pessoas têm a ideia de que o atleta não pode fazer nada. Se o carnaval acontece antes da competição mais importante da vida dele, ele não vai no carnaval porque isso não faria bem para o descanso que ele precisa ter, para o foco que ele precisa ter. Mas essa festa, para os que gostam, vai fazer bem, vai ser algo que vai descomprimir e trazer uma recuperação mental, que também é muito importante para voltar melhor para aquele esporte. Então, o atleta tem que ter consciência do que ele pode, em relação ao período de treinamento, ao calendário competitivo, ao que o corpo dele suporta”, explica.

Aline explica que essa ideia de que o atleta necessita ficar o tempo todo concentrado e focado no esporte traz, na verdade, uma sobrecarga muito grande.

“Nem tudo é sobre o desempenho”

A relação entre descanso e desempenho é um fator essencial para os esportistas. Em casos específicos, como o de um atleta que está em processo de recuperação física, a presença na folia pode ser inviável.

“Se for uma atleta que acabou de fazer uma cirurgia, ela não vai conseguir pular carnaval pois está se recuperando. É sobre ter consciência das suas possibilidades, limitações e fazer escolhas que podem ser completamente ajustadas à vida. Se o atleta beber álcool, ele vai ter uma queda no desempenho. Mas nem tudo é só o desempenho. Às vezes ele quer ter aquele momento ali porque é importante para ele. Então ele vai ter que avaliar se não vai ser tão impactante. Tudo na vida do atleta é tudo periodizado”, conta Wolff.

Para ela, o segredo está no equilíbrio e na consciência das necessidades individuais de cada atleta, preservando, principalmente, sua segurança física e emocional.

“E aí que vem essa parte tão importante dos atletas se conhecerem, serem conscientes sobre as suas possibilidades e limitações, sobre o seu corpo, porque aí eles conseguem tomar essas decisões com responsabilidade como qualquer adulto funcional. O carnaval e o consumo de álcool não é um problema, desde que o atleta preserve a sua segurança física e emocional”, conclui a psicóloga.

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