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Caso Vitória: o que falta esclarecer para o fim do inquérito

O inquérito policial do caso envolvendo a jovem Vitória Regina, de 17 anos, que morreu após desaparecer no final de fevereiro, está próximo de ser finalizado, segundo informou a Polícia Civil de São Paulo, em coletiva realizada nesta quarta-feira (16).

Segundo a corporação, todas as pessoas de interesse da investigação já foram ouvidas, restando apenas a reconstituição do caso, que estava prevista para o último dia 10, mas foi adiada, e deve ser realizada no próximo dia 22.

A decisão de realizar a reconstituição atende a um pedido da defesa da família da vítima.

Os advogados da família consideram essa etapa essencial para o esclarecimento dos fatos, especialmente diante das contradições apontadas na confissão de Maicol Sales do Santos, o único suspeito preso até o momento, e também o único apontado pela polícia.

Maicol durante confissão sobre morte da jovem Vitória Regina • Reprodução

A jovem morreu enquanto estava no banco do passageiro do carro do acusado, ao ser atacada com golpes de faca, sendo um no tórax, um no pescoço e na orelha. O que casou lesões em órgãos vitais, levando a uma hemorragia, que provocou a morte.

Entretanto, o momento exato da morte não ocorreu dentro do veículo, segundo informou a Polícia Técnico-Científica.

Durante a coletiva, o diretor do Instituto de Criminalística, Ricardo Lopes Ortega, informou que no imóvel de Maicol, foi encontrada uma mancha de sangue no batente da porta do banheiro, que passou por perícia e foi comprovado ser de Vitória.

Além disso, também foi encontrado uma mistura de material genético de Maicol e Vitória, no porta-malas e no banco do passageiro do carro do acusado, que foi utilizado durante a morte da jovem.

A polícia ainda afirmou que todas as provas do crime já foram analisadas, restando apenas a reconstituição dos fatos. Um laudo psiquiátrico de Maicol também deve ser solicitado.

Relembre o caso

O desaparecimento e a trágica morte de Vitória Regina de Sousa comoveu os moradores de Cajamar (SP), na Grande SP. A história começou em 26 de fevereiro, quando a garota, após um dia de trabalho em um shopping local, pegou o ônibus de volta para casa.

Naquela noite, Vitória compartilhou mensagens de texto com uma amiga, expressando o medo que sentia ao perceber que estava sendo seguida por dois homens. Testemunhas relataram ter visto um automóvel com quatro homens seguindo a jovem depois que ela desceu do ônibus.

Após seu desaparecimento, a cidade se uniu em buscas incessantes. A polícia e os familiares, apoiados por diversos agentes, cães farejadores e drones, procuraram por Vitória em todos os cantos da região.

A angústia chegou ao fim em 5 de março, quando o corpo de Vitória foi encontrado em uma área de mata em Cajamar. O corpo da jovem estava em estado avançado de decomposição e apresentava sinais de violência. A jovem estava com a cabeça raspada e sem as roupas.

Polícia Civil já indiciou Maicol por homicídio qualificado e ocultação de cadáver, após suposta confissão. No entanto, a defesa de Maicol nega veementemente a confissão e alega coação policial, de acordo com relato de Maicol aos defensores.

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