A Red Bull optou por não recorrer a penalização de cinco segundos imposta a Max Verstappen durante o Grande Prêmio da Arábia Saudita.
O tetracampeão mundial terminou em segundo lugar, atrás do piloto australiano Oscar Piastri, após receber uma penalidade por sair da pista durante um incidente na primeira curva e, segundo os comissários, tirar proveito ao não ceder a posição conquistada nessa manobra.
Apesar de Verstappen e sua equipe defenderem que ele foi forçado a sair da pista, os comissários entenderam que Piastri agiu dentro das diretrizes da prova e mantiveram sua decisão.
Christian Horner, chefe da equipe Red Bull, chegou a considerar a apresentação de novas evidências para tentar reverter a punição, mas reconheceu que havia poucas chances de sucesso.
Diante a postura dos comissários, a equipe austríaca decidiu não seguir com a contestação.
“Muito obrigado a todos os fãs que estiveram aqui. Quanto ao resto, não tenho mais nada a dizer, até porque já estou de olho na corrida de Miami”, disse o holandês.
Após a corrida, o piloto da Red Bull, que deu uma resposta sarcástica pelo rádio quando informado sobre a punição durante a corrida, estava visivelmente frustrado, mas disse que não queria comentar sobre o incidente devido às novas regras introduzidas pela entidade reguladora do esporte, que busca impedir que os pilotos critiquem a organização.
“O problema é que não posso compartilhar minha opinião sobre isso porque posso ser penalizado”, disse Verstappen aos repórteres. “Então é melhor não falar sobre isso. Acho que é melhor não comentar. Qualquer coisa que eu diga ou tente dizer sobre isso pode me trazer problemas”.
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