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Força tarefa intensifica busca por bebê sequestrada em Alagoas

Uma força tarefa das polícias de Alagoas e Pernambuco segue nas buscas pelo paradeiro da recém-nascida Ana Beatriz Silva de Oliveira, vítima de sequestro com apenas 14 dias de vida, na manhã da última sexta-feira, em Alagoas. Equipes de outros órgãos de segurança alagoanos, do Ministério Público e da Polícia Rodoviária Federal também estão auxiliando nas buscas. 

O delegado João Marcello, da Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado da Polícia Civil de Alagoas, espera que as diligências realizadas nesta segunda-feira ajudem a esclarecer o caso e localizar a criança, já que os investigadores agora trabalham com a mudança do depoimento da mãe de Ana Beatriz.

“Tudo o que foi informado tanto pela mãe como pela comunidade local está sendo verificado. Diante de várias contradições, realmente a mãe chegou a mudar a versão. Mas aí não podemos informar mais detalhes sobre isso, justamente pelas diligências que estão em curso na data de hoje.”

Em depoimento dado pela mãe do bebê aos investigadores ainda na sexta-feira, ela segurava a filha Ana Beatriz nos braços, em um ponto de ônibus, na cidade de Novo Lino, Alagoas, quando foi abordada por três homens e uma mulher que ocupavam um automóvel Corsa Classic, de cor preta. 

Após esse depoimento, segundo o delegado João Marcello, um veículo com características semelhantes chegou a ser abordado na cidade de Vitória de Santo Antão, Pernambuco, pela polícia militar local. O motorista foi ouvido e liberado em seguida por não ser comprovada sua participação em um primeiro momento, mas o carro ficou apreendido para uma possível perícia. 

Para auxiliar nas buscas, as equipes estão usado também o Alerta Amber, uma ferramenta de tecnologia que utiliza as redes sociais na busca por pessoas desaparecidas ou sequestradas e que está em uso no Brasil desde agosto de 2023 – graças a uma parceria entre a empresa americana Meta e o Ministério da Justiça e Segurança Pública. E Alagoas é o 17º estado da federação a utilizar a ferramenta para elucidar casos aqui no país. 

O Alerta Amber acontece da seguinte maneira: assim que uma criança ou um adolescente desaparece ou são vítimas de sequestro, as autoridades competentes, nos seus respectivos estados, enviam informações ao Ministério da Justiça. Cabe ao Ministério ativar a tecnologia, e um comunicado especial é enviado à empresa Meta, que administra o Facebook, o Whatsapp e o Instagram.

Instantaneamente, dados e fotos da pessoa sequestrada ou desaparecida são publicados nessas redes sociais para usuários que estão em um raio de até 160 km de onde ocorreu o fato.  

*Com produção de Beatriz Evaristo. 


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