John Cena, astro da WWE e ator, revelou que foi diagnosticado com câncer de pele e precisou passar por duas remoções de manchas cancerígenas.
O lutador de 47 anos contou que costumava se expor ao sol sem a devida proteção, um hábito criado na infância e que atribuiu à falta de informação sobre os riscos da radiação ultravioleta nos anos 1970. “Esse era um conhecimento novo na época”, lembrou em entrevista à People.
“Fui um tolo. Não queria adotar uma rotina e achava que o problema nunca me atingiria. Tive muita exposição com proteção mínima e, no fim, isso teve consequências”, afirmou o campeão mundial de wrestling.
O diagnóstico veio após uma consulta dermatológica, quando um check-up de pele identificou uma mancha cancerígena em seu peito direito. A remoção foi bem-sucedida, mas o susto fez com que Cena adotasse novos hábitos, como o uso diário de protetor solar.
Um ano depois, ele precisou passar por outra remoção, desta vez no ombro direito. “Apareceu como uma mancha branca arredondada no lado do meu peito e no ombro. As pessoas que me acompanhavam na WWE conseguiam notar.”
Cena também falou sobre o impacto emocional do diagnóstico. “Essa é uma ligação que você não quer receber, porque é imprevisível e você não sabe o quão ruim vai ser”, desabafou.
Após a experiência, ele passou a conscientizar sobre os perigos do câncer de pele e hoje participa de campanhas para uma marca americana de cosméticos, conhecida pela produção de filtros solares.
O câncer de pele é um dos tipos mais comuns nos Estados Unidos, onde cerca de 1.8 milhões de pessoas são diagnosticadas por ano, de acordo com dados da Skin Cancer Foundantion.
