A Polícia Militar prendeu mais de 400 pessoas em cinco dias de carnaval em todo o estado do Rio de Janeiro. Além das detenções em flagrante, os agentes cumpriram 52 mandados de prisão e apreenderam 58 adolescentes.
O balanço, divulgado pela corporação na manhã desta Quarta-feira de Cinzas, aponta ainda que nas ações de revista feitas na entrada do Sambódromo e nos bloqueios dos megablocos foram apreendidas mais de 200 facas e outros itens perfurocortantes.
Segundo a porta-voz da PM, tenente-coronel Cláudia Moraes, câmeras de reconhecimento facial auxiliaram na identificação de 12 pessoas com mandados de prisão em aberto.
“Cinco dessas pessoas estavam aqui no entorno do sambódromo. Então foi um investimento que foi feito também, a concentração de câmeras nesse entorno do sambódromo. Essas prisões ocorridas no Carnaval, com o auxílio da tecnologia, somaram 500, né? Desde que nós começamos a utilizar essa tecnologia aqui no estado do Rio de Janeiro, no réveillon passado, já foram 500 pessoas presas com o auxílio dessa tecnologia.”
Ainda de acordo com a porta-voz, dez pessoas foram presas durante apresentações de grupos de bate-bola. Uma das ocorrências de maior gravidade foi o assassinato de dois homens, na sexta-feira (28/2), em Madureira, na zona norte da cidade.
“Essa ocorrência, realmente, envolvendo grupos de bate-bola, porque é uma manifestação cultural da zona norte, mas que infelizmente criminosos se infiltram nesses grupos e fazem o que nós vimos. Tivemos várias pessoas detidas, tivemos mortos. Então foi talvez a ocorrência de maior vulto que nós tivemos.”
O esquema de segurança continua até domingo (9/3). Mais de 40 blocos ainda devem animar os foliões pelas ruas da cidade, além da grande festa das escolas de samba campeãs, no sábado (8/3), na passarela da Marquês de Sapucaí.
